O FRAGMENTO DE IMPRESSÃO DIGITAL EM LOCAL DE CRIME DEVE SER USADO PARA EXAMES PAPILOSCÓPICOS OU DE DNA?
1 – Já existe na Polícia Federal e Polícias Civis um Sistema em pleno funcionamento de Impressões Digitais – AFIS, contendo milhões de impressões digitais de criminosos, bem como de fragmentos papilares encontrados em locais de crime. No caso do DNA, praticamente não há bancos de dados para comparação e confronto.
2 – O exame de DNA é mais caro e demorado do que o confronto papiloscópico.
3 – Os métodos de extração de DNA de fragmentos de impressão digital ainda são caros e experimentais.
4 – A imensa maioria das impressões digitais são invisíveis (latentes) e somente após a aplicação dos reagentes químicos e reveladores é que se descobre onde estão. Portanto, só será possível saber de sua existência em determinada superície, após o Perito Papiloscopista utilizar os produtos químicos que permitem a identificação papiloscópica.
5 - Segundo Stein (1996), o material biológico contendo DNA, assim como o sangue e a saliva, não é afetado pelo uso do cianoacrilato, violeta genciana, ninidrina e carbonato amórfico* (que são os principais pós e reagentes usados pela papiloscopia).
6 – Os Peritos Papiloscopistas poderão fotografar os fragmentos, preservando a sua integridade e evitando contaminações.
7 – Normalmente, na cena do crime, há vários fragmentos papilares que não apresentam condições para o confronto papiloscópico, podendo estes serem utilizados para o exame de DNA.
Fonte:
NAZARENO VASCONCELOS FEITOSA
PAPILOSCOPISTA FEDERAL
ABRAPOL - Associação Brasileira dos Papiloscopistas Policiais Federais
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