Peritos rebatem peritos

Presidente da ASPPAPE responde a altura a entrevista da Secretária Geral da APOC-PE.
29.07.2010 | 06:19
Informal

JC Nas Ruas
Peritos rebatem peritos
Da Redação

Mais um capítulo do desentendimento entre os peritos papiloscopistas e os peritos criminais. Ontem, foi a vez dos papiloscopistas ganharem voz. O presidente da associação, Edson Fernandes, fez a defesa da categoria. Disse estar surpreso com a postura dos peritos criminais, garantindo que não são os peritos papiloscopistas que têm violado os locais de crimes. Ao contrário, afirmou ser comum identificar digitais de peritos criminais que esquecem de usar luvas enquanto trabalham. E foi mais além. De forma educada, é claro, se disse abismado com o retrocesso da postura dos peritos criminais, que deveriam deixar a vaidade de lado e comemorar o avanço da perícia criminal no Estado com o incremento dos papiloscopistas, já que a análise das impressões digitais tem colaborado muito com as investigações.

"É um discurso equivocado e retrógrado. Trabalhamos com objetivos comuns. E quando vamos a um local é por determinação de uma autoridade policial." Edson Fernandes lembrou que a inclusão das perícias papiloscópicas em locais de crime foi uma decisão institucional do Estado para ser mais uma ferramenta no combate ao crime. E que o trabalho teve papel fundamental na investigação do Caso Jennifer, a alemã morta em São Lourenço da Mata, e na identificação das vítimas da tragédia do voo 447 da Air France. Também garantiu que, no que depender da categoria, não haverá racha. Vamos aguardar...