terça-feira, 23 de agosto de 2011

TRIPLO HOMICÍDIO NO JANGA - PERÍCIA CONCLUSIVA


No dia de hoje 23.08.2011, Peritos Papiloscopistas do NAP/DHPP, voltaram ao local do Triplo Homicídio ocorrido no Janga, Paulista-PE; visando dar continuidade as Perícias de Natureza Papiloscópica iniciadas no dia 22.08.2011 pelo Perito Papiloscopista plantonista da Equipe de Força Tarefa de Homicídios Metropolitana Norte-DHPP.

O triplo homicídio aconteceu em um casarão situado na avenida Cláudio José Gueiros Leite, logo depois da entrada da avenida Manepá, no Janga, Paulista-PE. As três vítimas teriam alugado a casa há cerca de cinco meses e cada uma delas foi executada com pelo menos dez tiros nas costas e na cabeça.
 
Quem encontrou os corpos foi o caseiro Luiz Carlos, que começaria uma reforma no local em breve. Ele ouviu um barulho que julgou ser de fogos e, quando chegou ao local, encontrou os corpos em estágio avançado de decomposição, de acordo com a avaliação do Instituto de Medicina Legal (IML).

As chaves de um carro, que está no nome de Mônica Grace de Jesus Oliveira, foram encontradas, além de cápsulas de bala e um cachimbo que seria usado para o consumo de crack. Ainda não há informações sobre quem seria essa mulher. 

Flávio Pessoa, delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) responsável pelo caso, informou que o crime pode estar ligado ao tráfico de drogas devido a alguns indícios encontrados na casa e a forma como as vítimas morreram. “Até o momento, a gente ainda não conseguiu identificar a ocupação dessas pessoas aqui. Estamos procurando entender onde eles moravam, o que eles faziam e porque vieram aqui”, explica.

Entenda o caso:



 Delegado diz que aguarda confronto das Digitais:

  
PERÍCIA CONCLUSIVA:  
Dois suspeitos de estarem na cena do crime, já foram confirmados através das impressões digitais.

 

Peritos Papiloscopistas do NAP/DHPP confirmaram a presença física de dois suspeitos do Triplo Homicídio ocorrido no Janga, através da confrontação entre os fragmentos papilares localizados na cena do crime e os padrões dactiloscópicos de um rol de três suspeitos apresentados pela Delegacia que está encarregada do Inquérito Policial.
 
Um é Allan Kardec Cabral de Oliveira (FOTO), de 31 anos, que morava com as vítimas e é apontado pelas investigações como o principal suspeito. O outro tem o nome mantido sob sigilo para não atrapalhar as investigações.

De acordo com o delegado Ivaldo Pereira, Allan agiu da mesma forma que em um duplo homicídio que cometeu em Surubim, há 12 anos. O delegado disse também que, pelo menos, mais três pessoas teriam ajudado Allan a cometer o crime. “Nós temos cinco pessoas suspeitas, sem contar com o Allan. Estamos fazendo o trabalho de confrontar as impressões digitais que foram colhidas pelo ITB [Instituto Tavares Buril]”, disse o delegado.
 

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