Vejam o que a má Gestão de uma Polícia Científica, combinada com a usurpação de função e falta de estrutura pode acarretar a uma cena de crime.
O fato acima, ocorreu no Estado do Piauí, e se refere ao caso Fernanda Lages , cujo corpo foi encontrado na manhã do dia 25 de agosto de 2011, em uma obra do prédio do MPF-PI.
A Perícia no local onde corpo de Fernanda Lages foi encontrado não foi feita por peritos. A direção do Instituto de Criminalística do Piauí mandou dois agentes de polícia para o local onde o corpo foi encontrado para realizar a perícia.
Quando ocorre um encontro de cadáver é a Polícia Civil a responsável em desvendar o que pode ter acontecido. É preciso isolar o local onde foi encontrado o corpo e preservá-lo intocado e protegido para que em seguida sejam recolhidas informações que levarão à elucidação do fato. Os agentes da polícia civil realizam, cada um em sua função, ações investigativas. É nesse momento que entram em ação os seus agentes especializados: os peritos papiloscopistas, criminais, médico-legistas e odonto-legistas. Somente eles podem recolher provas encontradas no corpo do cadáver e no local onde ele foi encontrado.
Não foi o que aconteceu no Caso Fernanda Lages!
Não foi o que aconteceu no Caso Fernanda Lages!
Nós Peritos Oficiais (Papiloscopistas, Criminalistas, Médico-Legistas e Odonto-legiais), assim como a sociedade, somos vítimas de uma má gestão pública. Fatos como este, denigrem a imagem da briosa Polícia Científica e de todos os Peritos.
FONTE: veja a reportagem completa no Portal G1 Piauí
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